sexta-feira, 26 de setembro de 2014

E se a gente incendiasse o jornalismo?

Para não esquecer, vale a leitura:




E se a gente incendiasse o jornalismo?

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

QLQRUA: Os 'corujinhas'

Imagem: UltraD
Passou dois sábados e eu não postei nada na série. Não eu não larguei ela de mão, mas ultimamente tenho escrito tanto que de vez em quando tenho que dar uma parada. Vamos lá com a crônica de hoje?! Então, segunda-feira de madrugada e eu aqui escrevendo... Hehehehehe, eu e a noite. Não sou madrugadeira, gosto do meio da manhã, da tarde e da noite. Eu digo que sou meia corujinha. Não sou morceguinha, nem bicho do dia. Apenas tenho um reloginho biológico um pouquinho diferente.

Eu consigo me virar bem, adaptação é complicado, contudo não impossível. Porém o mesmo não ocorre com muitas pessoas.

Certa vez li em artigo do Buzz Fed sobre coisas que só quem acorda tarde entende. Me surpreendi com os comentários. Muitos diziam a mesma coisa: me chamam de preguiçoso, de vagabundo, de dorminhoco. A grande parte reclamava da dificuldade que algumas pessoas têm de entender que alguns humanos funcionam em horário inverso. Tem gente que trabalha bem a noite enquanto outros de manhã.

Pensando em tudo isso e lendo bastante sobre percebi que os noturnos não são raros, ou seja, existem aos milhares, Só a aceitação que parece complicado.  O ruim é que estes 'corujinhas' têm dificuldades de se adaptar as rotinas convencionais e até problemas de saúde podem aparacer nestes.

Acredito que o que leve as pessoas a pensarem assim dos noturnos é a própria rotina social que vivemos desde sempre (eu acho). Tem também a mania de querer que todo mundo seja igual. Existe ditos populares sobre isso. O famoso "Deus ajuda quem cedo madruga" é irritante.  Se isso fosse verdade não existiriam donos de bares, boates e afins, ricos.

Em toda a rua, certamente, há um noturno trabalhando a luz do luar. Assim como deve haver aqueles madrugadores que acordam com toda a energia com o primeiro raio de sol que aparece no céu. Cada qual com um estilo e um reloginho pessoal.

----------------------------------------------------------

Leia as demais crônicas da série Em Qualquer Rua.

sábado, 6 de setembro de 2014

QLQRUA: as cocotas livres

Caturritas na natureza/ Foto: web

As cocotas livres encantam. São barulhentas, voam alto em bando e parecem se divertir. De repente me dei conta que até tempo atrás isso não era possível.

Aqueles bichinhos verdes, também chamadas de caturritas, só via em cativeiro. No zoológico, no mini-zoo da Redenção e em casas. Minha avó tinha uma quando eu era bem pequena. Ela falava pelos cotovelos, bicava meus pés para eu brincar com ela, porém um dia ela morreu. Eu não vi, estava em Porto Alegre. Fiquei sabendo em uma viajem no verão. Depois de anos minha avó teve outra. A mal-humorada. Ela conversava e tudo, mas odiava sair da gaiola e detestava que tocassem nela. Meu avô dizia que a danadinha era temperamental.

Via também em casa de amigos e de conhecidos, mas livre só vejo a pouco tempo. E para ser sincera são muito mais belas.

Na PUCRS há uma grande família. Moravam em uma árvore perto da Faculdade de Engenharia. Aqui perto da minha casa têm algumas. No começo eram quatro, depois eram seis e pela última vez que parei para olhar e contar eram oito. A família cocota cresce a largos passos. E todos os dias passam fazendo bagunça, bem lá no alto pela manhã. Ao meio-dia elas voltam, acho que vão almoçar, kkkkkk. Depois vão para algum lugar e no final tarde rumam ao ninho.

Como tenho passarinhos elas passam sempre pela minha casa cantando. Acredito que esperando a resposta dos periquitos.

Certa vez elas pousaram em uma árvore baixa. Tinham um tom de verde tão vivo e tão forte que era admirável. Pareciam muito saudáveis e bem gordinhas. Diferente das que já vi em cativeiros.

Nada como a liberdade para deixar o ser mais belo. Nada como os animais para tornar os dias mais agradáveis.

-----------------------------------------------------------------

Leia mais crônicas da série #QLQRUA