quarta-feira, 12 de julho de 2017

Entre linhas, gráficos e desenhos

Caramba, faz um tempão que não posto nada aqui no De Cabeça Para BaIxO. O motivo é uma correria que a minha vida tomou nas últimas semanas, algo que pegou a minha rotina e a colocou de cabeça para baixo. Foi trabalho, os estudos e um novo (velho) mundo entre linhas, gráficos e desenhos.


Há um mês ou dois, não tenho certeza, comecei a bordar toalhinhas, técnica de ponto-cruz, algo que aprendi no comecinho da minha adolescência. Foi uma atividade interessante em resgatar, já que com isso entrou uma graninha extra.

Estou me divertindo bastante, pois nesse mundo novo brinco de ser artista. Transformar os desenhos de quadradinhos em algo tátil é algo bem legal, além de ser ótimo para me acalmar e trabalhar a minha atenção.

No começo eu tinha uma dificuldade em deixar o trabalho das linhas de lado, pois a ansiedade tentava me mandar acabar a ilustração, contudo, conforme foi passando os dias fui me adaptando e organizando a minha agenda.

Ser bordadeira não é a minha profissão, é apenas uma atividade para brincar.

Uma publicação compartilhada por Bruna Santos de Souza (@ssbruna) em


Ser jornalista essa sim é minha vocação, por isso, (re)voltei aos estudos. O espanhol que eu tinha deixado um pouquinho de lado e um curso de jornalismo digital. O curso extra-curricular já conclui, mas o da língua castelhana esse ainda não. Eu já falo um pouco, leio super bem, mas a escrita ainda não está boa. Por isso, sigo estudando.

Ainda tive pela frente, além dos freelas, a cobertura do Pan-Americano de Handebol Feminino, para o blog Dois Minutos Handebol. O Brasil foi muito bem nesta competição, goleou a maioria das partidas que disputou, chegou a final sem perder, e na final conquistou pela 10º vez o título continental (leia a crônica da final aqui).

Esse post foi apenas para contar um pouco o porquê do meu afastamento e falar um pouco sobre o que ando fazendo por ai.

segunda-feira, 10 de abril de 2017

A ansiedade da Páscoa



Ainda era fevereiro, ainda comemorávamos o Carnaval quando as lojas e mercados passaram a se enfeitar para a Páscoa. Claro, os ovos de chocolate espantaram quem passava pelo mágico corredor,  já que os altos preços deixavam os leves doces com o valor de camiseta. 

Mas não é sobre os chocolates com peso de ovo de codorna e preço do quilo do ouro que eu resolvi escrever. Influenciada pelas diversas decorações de Páscoa que tenho visto por ai e ao produzir reportagens sobre resolvi em pensar em alguns mimos para expor pela minha casa. Foi quando comecei a me lembrar das Páscoas passadas. 

Obviamente, a data é muito mais engraçada quando somos crianças... 

Quem nunca acordou super cedo em pleno domingo apenas para ver as surpresas que o coelhinho deixou? Era como se nunca tivesse visto ou comido chocolate na vida. 

Acredito que nós passamos a conhecer a tal ansiedade ainda pequenos, culpa do coelhinho e de seus ovos de chocolate.

Vamos pensar, para as crianças, principalmente as menores, os dias demoram para passar, pois elas ainda estão construindo a noção de tempo e espaço. Acredito que é por isso que para elas a chegada do Domingo de Páscoa é tão esperada (e tão demorada).

Eu era daquelas crianças que para acordar cedo era uma ladainha, pois eu detestava ir cedo para o colégio. Todos os dias era minha mãe que me acordava, já que inúmeras vezes dormia como uma pedra, enquanto o despertador berrava. Mas no domingo de Páscoa... 

Por volta das 7h30 já estava de pé, prestes a sair pela casa a procurar a cesta. Mas diferente dos dias rotineiros, naquele domingo específico eu realmente acordada animada. Quando encontrava a cesta de Páscoa comemorava, comia um bombom, brincava com minha cadela Bibi e depois ia dormir. Mais calma e tranquila era mais fácil voltar para a cama. Algo que normalmente eu não podia fazer.

Sabia que não era a única, meus amigos também tinham comportamentos similares. Cresci, a Páscoa ganhou outros significados, e perdeu em ansiedade.

Ao ver os pequenos tão inquietos percebo que o ciclo da Páscoa se renova, tal como desejamos todos os anos, que a esperança renasça. 





segunda-feira, 27 de março de 2017

Coisas fofas para espantar aquela bad

Têm dias que bate aquela bad ou surge aquele problema que bagunça toda a rotina. Para animar nada como ver algo que faça alegre e os bichos são mestres em tirar de nós, humanos, os sorrisos. Pois com esse objetivo surgiu no Facebook Grupo pra compartilhar videos fofinhos pra quando bater aquela bad.

O grupo surgiu em 2015 e desde então se popularizou, mesmo sendo fechado. Possui cerca de 355.493 membros e todos os dias ganha novas solicitações de pessoas que querem fazer parte. A criação é de Estela Françoso, e também é ela que administra o grupo, para ajudá-la ela conta com ajuda de mais duas administradoras, além de moderadores. 

Mesmo que as publicações sejam entorno de coisas fofas e engraçadas, o conteúdo mais compartilhado pelos membros, e também, o que mais cria interação envolve os animais domésticos, sendo os preferidos os filhotes. Animais maiores também possuem alta popularidade. 

Os membros não postam e compartilham apenas vídeos. Fotos, gifs e links de matérias são publicadas, e bem aceitas. Os administradores do grupo não vetam esse tipo de conteúdo. Mas para não virar bagunça há regras, como a não publicação de propaganda ou venda de produtos, por exemplo.













domingo, 19 de março de 2017

Não é só a carne que não cheira bem


Carne adulterada, vegetais e frutas com agrotóxicos, leite com soda caustica. Está cada vez mais difícil encontrar o que comer. É tenso ir ao mercado e ficar com os dois pés para trás, pois nem nas grandes marcas podemos confiar. Ao comer o churras deste domingo era evitar pensar na Carne Fraca (nome dado a investigação da Polícia Federal), e no excesso de veneno nas batatas da salada.

É ficar encucado ou ficar com fome. Estamos reféns da ganância humana. Pior, sabemos que nesta história não são apenas as marcas e meia dúzia de fiscais que estão envolvidos. Quanto mais a PF mexer mais histórias irão surgir. Como diz a tirinha: "e não é só a carne que não cheira bem".

domingo, 12 de março de 2017

Mulher Maravilha: trailer liberado

O filme Mulher Maravilha, previsto para chegar aos cinemas em 1º de junho, teve trailer liberado. Nele é possível ver o começo de tudo, quando a heroína ainda era criança, a forma que descobriu os poderes e a chagada dela em Londres.




quinta-feira, 9 de março de 2017

Um vida que vale ser conhecida



As biografias sempre podem nos surpreender, seja pelas histórias seja pelas memórias. No caso de Ayrton: O Herói Revelado, de Ernesto Rodrigues, posso dizer que o que mais me surpreendeu foi as histórias, contadas de forma direta, sem muita enrolação pelo jornalista. Mesmo que o livro tenha escrito com base em depoimentos e matérias jornalísticas.

Eu era muito criança, tinha apenas seis anos, quando Senna teve o acidente em Imola, na Itália, cena que nunca esquecerei, talvez por ter me impactado de tal forma que ficou mais na minha memória que as vitórias do campeão. Ao ler a obra de Rodrigues tive a oportunidade de conhecer um Ayrton Senna que nem sabia que havia existido, e principalmente pude conhecer um Ayrton, homem e não o atleta, com os seus defeitos e qualidade, uma pessoa comum como qualquer outra.

Mais que isso, Senna que era tão comum, ao mesmo tempo, muito diferente. Focado, obstinado, detalhista. Não era um simples piloto, ele conhecia a engenharia dos carros, o motor. Identificava problemas apenas pelo barulho. Certamente foi esse detalhamento, que tanto incomodou os outros, que tenha transformado-o em um piloto extraordinário, tornando-se a principal lenda da Fórmula 1.

Ernesto no livro, editado pela primeira vez em 2004, conseguiu contar em 640 páginas a história de Ayrton desde o seu nascimento, passando pelos problemas da juventude, os amorosos e a vida agitada. A forma que ele lidava com a fama, o sucesso que lhe tirou a privacidade. As vindas ao Brasil e a vida que levava na Europa. A escrita leve e objetiva fez com que o livro tenha sido lido de forma rápida, além disso, evitou que as histórias de vida e de profissão se tornassem pesadas e desinteressantes.

Os últimos capítulos de Ayrton: O Herói Revelado não poderiam encerrar de outra forma, a não ser com o acidente, o velório, a investigação e a descoberta das causas. Infelizmente, a leitura neste momento se tornou intensa, não porque o autor tenha alterado o estilo de escrita, mas em virtude do assunto.

Enfim, a obra apresenta Senna de uma forma que muitos de nós não conhecia, mostra uma vida cheia de altos e alguns baixos. Uma vida que em muitos momentos pode servir de inspiração. Vale a leitura!

#Livros

quarta-feira, 8 de março de 2017

Cartazes para curar as dores do coração

180 cartazes para sair da fossa
Quem disse que uma fossa só gera infelicidade? Pode até ser que o término de um romance machuque e faça doer, mas também pode ser ótimo para incentivar a criatividade. Pois catando algumas ideias de posters para redecorar o meu quarto (re)encontrei um tumblr bem interessante. O "180 cartazes para sair da fossa" foi criado entre 2012 e 2013 e cumpre o prometido. O projeto é antigo, mas é aquele que vale sempre ser relembrado.

Durante 180 dias, ou melhor, seis meses, foram feitos os cartazes e postados. Como a própria autora, Lanna, definiu  "Um cartaz pra cada dia que passa pra fazer passar".

Mas não pense que os cartazes estão cheios de lamentações, porque não estão. As frases misturam sentimentos, e muitos são engraçados, têm trechos de músicas e por aí vai.

Eu já tinha visto alguns cartazes anteriormente, mas só fazendo uma pesquisa mais intensa foi que notei todas as obras. Como disse no primeiro parágrafo um achado para ser revisto.

 

 


#AchadosPelaWeb